Ao lermos o livro de Jó, percebe-se claramente que na solidão ele teve a oportunidade de se achegar mais perto de Deus. Era Jó e Deus.Os companheiros de Jó tentaram responder e decifrar as causas do sofrimento, contudo não alcançaram o pensamento de Deus, nem foram capazes de confortar e intercederem por Jó.Mas o Senhor no meio dessa multidão que cercava Jó, falou: “A minha ira se acendeu contra os teus amigos porque não falaram de mim o que era justo, ora por eles, para que eu os perdoe” (Jó 42: 7-8)
Com a história de Jó pode-se aprender que as respostas que precisamos, não vêm das multidões. Estas, porém ensinam-nos, na medida em que convivemos e também nos afastamos dela. Não estou a dizer que a solidão faz bem ou que devemos procurá-la, de modo algum! O que digo é: homem algum é capaz de redimir, resgatar a alma do outro. É claro que o nosso próximo pode ser, e muitas vezes é, instrumento de Deus para nos abençoar. Mas a nossa força, fé, esperança, e toda expectativa, deve ser voltada para Deus. Ao agirmos assim, estaremos a guardar tesouros na eternidade: “Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lucas 12:34)
Jó estava firmado em Deus, por isso, não foi vencido pela solidão. Ao contrário: aprendeu com ela,utilizou ela para crescer, ficar mais íntimo de Deus.Encontremos propósito na solidão e não nos deixemos abater por ela. :)
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